Crítica: Trumbo - Lista Negra.

Um dos melhores filmes desse começo de ano.

 Bryan Cranston é conhecido por "Breaking Bad", aonde conquistou uma legião de fãs, graças a suas ótimas atuações que só melhoram a cada episódio.

E agora ele se arrisca no cinema, em seu melhor papel, em um filme sobre um dos momentos  mais marcantes na vida de um incrível roteirista.

Uns dos momentos mais "estranhos" em Hollywood foi a "caça as bruxas", que aconteceu na década de 1940 e 50. O poder notório do Marcatismo, a patrulha anticomunista, gerou o movimento de perseguição política nos EUA. Dalton Trumbo (Bryan Cranston) , personagem principal do filme, por ser do partido comunista se recusou a testemunhar perante a comissão parlamentar de inquérito que investigava a "ameaça vermelha" na indústria, o que colocou-o na cadeia e, depois, numa lista negra.

Lista que, quando saiu da cadeia, o impediu de arrumar emprego.

Trumbo era um excelente, e premiado, roteirista que trabalhou em A Princesa e o Plebeu, Spartacus e Exodus.

Mesmo sendo um enorme fã de Breaking Bad, sempre achei que aquele não era o estilo de Cranston. Estilo esse que ele desenvolve muito bem nesse filme, sendo o cara charmoso, elegante e sofisticado.  

Com um roteiro ágil, de John McNamara, os personagens não perdem tempo a vão a onde tem que ir. Dando espaço a incríveis atuações e a uma direção estilizada e glamourosa.

Um filme baseado em fatos reais de uma jeito que você nunca viu.

NOTA: 9/10

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