QUEM VAI MORRER?
Desde o ano passado, um alvoroço de teorias sobre mortes em filmes de super heróis, claro que alguns filmes se baseiam-se em HQs que tem como clímax uma morte.
Porém se pensarmos bem veremos que à seis anos atrás nunca a veria uma morte em filmes baseados em quadrinhos, afinal a DC não estava sólida e a Marvel brincava com o lado feliz de ser um herói, o tempo passou e a indústria percebeu a possível falha no plano perfeito de filmes felizes para sempre, a até a brincalhona da Marvel vive um momento de flerte com o lado sombrio.
Em Batman V Superman a questão era, desde da confirmação do Apocalypse, se o Superman iria morrer; em Guerra Civil se o Capitão América vai morrer; em Esquadrão Suicida quem vai morrer? Quer dizer, nasce uma certa expectativa para se ver heróis morrendo, é incerto o motivo, mas da noite pro dia foi essa expectativa que criamos dentro de nós.
A primeira decisão ousada foi a morte do Coringa no Batman de Tim Burton, logo em seguida as coisas acalmaram, mas agora é a vezes de vir com tudo e ter pelo menos uma morte por filme; isso motivara os diretores a colocarem personagens inúteis para servir de descarte - como o Amarra em Esquadrão Suicida.
Joss Whedon, diretor dos dois Vingadores, não conseguia convencer Aaron Johnson, o Mercúrio, a viver o personagem em A Era de Ultron, pois o ator achava ruim ter contratos para vários filmes, então Joss convenceu o mesmo com a condição de que ele mataria Mercúrio no final do filme, assim impedindo Aaron de fazer vários filmes; e se você reparar desde o começo o Mercúrio está lá para morrer, ele não fala, não opina e nem faz tanta diferença e descartável.
Sim, existe sempre uma pessoa que procura vestígios de possíveis mortes nos trailers, fazendo com que o filme se torne um arco de redenção. Essa febre por não só querer ver os heróis mortos, mas também ver adaptações de HQs em que heróis morrem de formas trágicas, pode sinalizar que o público está cansado de filmes de heróis e querem ver arcos fechados para acabar com personagens, uma mudança radical no gênero para despertar o interesse.
"Mas nesse filme, quem vai morrer?"
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